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abril, 2020

Covid-19: UPS e CVS vão usar drones para entregar remédios na Flórida

Categoria: Lançamentos | 30.abril.2020

A empresa de logística United Parcel Services (UPS) e a CVS, maior rede de farmácias dos EUA, se uniram para ajudar aposentados na Flórida durante a pandemia do novo coronavírus.

Por meio de drones M2 da Matternet, as empresas vão passar a entregar, a partir de maio, remédios controlados aos residentes da comunidade americana The Villages. O serviço recebeu autorização da Federal Aviation Administration.

Os primeiros voos alcançarão menos de 800 metros e os medicamentos serão deixados em um local de coleta próximo à comunidade de aposentados. Inicialmente, um veículo terrestre da UPS concluirá a entrega na porta do residente e as receitas médicas serão entregues à uma loja CVS.

Entregas via drones

Essas não são as primeiras entregas feitas por drones nos EUA, tampouco da UPS, especificamente. Uma filial da Wing, startup do Google, lançou seu próprio serviço de entrega por drones na Virgínia, em 2019, distribuindo remédios sem receita e outros itens de saúde e bem-estar.

Já a UPS recebeu aprovação do governo para operar uma “companhia aérea de drones” em outubro passado. Desde então, a UPS Flight Forward, subsidiária de drones da gigante da logística, realizou milhares de entregas de medicamentos para comunidades de aposentados na Carolina do Norte.

Via: The Verge

Já é possível comandar um drone com movimentos dos braços

Categoria: Lançamentos | 28.abril.2020

Pesquisadores do Laboratório de Ciência da Computação e Inteligência Artificial (CSAIL) do MIT, nos EUA, desenvolveram um sistema que permite ao usuário controlar um drone usando movimentos dos braços.

O sistema funciona com sensores eletromiográficos acoplados ao bíceps e tríceps, além de uma “pulseira” com sensores no antebraço. Eles detectam os sinais elétricos resultantes do movimento dos músculos e os traduzem em comandos para o drone.

Rotacionar o pulso para a esquerda ou direita faz o drone girar na mesma direção. Para mover o drone para a frente, basta cerrar o punho. Para fazê-lo parar, é só contrair o bíceps. Os sensores são bastante compactos, e poderiam ser usados debaixo de uma roupa (como um uniforme) sem problemas. No vídeo abaixo, um operador usa o sistema para controlar um drone através de uma série de anéis.

Fruto do trabalho dos pesquisadores Joseph DelPreto e Daniela Rus, o sistema vem sendo desenvolvido como uma forma de controle de robôs industriais usados em conjunto com operadores humanos. Este segmento da robótica é conhecido como “robótica colaborativa” ou “cobótica”.

Fonte: TechCrunch

Desinfecção de espaços públicos feito por drone

Categoria: Lançamentos | 22.abril.2020

Após um novo teste, o governo de Porto Alegre terá à disposição um drone para a desinfecção nos arredores de hospitais, ruas, parques e espaços públicos diversos. O teste final foi feito nesta quinta-feira na Praça XV de Novembro, junto ao Mercado Público, e o equipamento será disponibilizado para uso dentro de sete dias. A proposta é que ele seja utilizado em todas as regiões da cidade, ampliando o serviço de combate ao novo coronavírus.

O equipamento já havia sido testado duas vezes, mas desta vez foi feita uma simulação de situação real. De acordo com o diretor de Inovação da prefeitura, Paulo Ardenghi, com o drone à disposição, restará alinhar o uso com a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) e Secretaria Municipal da Saúde (SMS). Ardenghi defende o uso do drone em razão da precisão do trabalho. “A utilização dos drones tem um custo que não é alto, um custo humano que também não é alto. Um piloto de drone consegue mapear toda uma região e fazer a aplicação com uma eficiência muito grande.”

Testes feitos até agora demonstram que cada drone é capaz de desinfectar um hectare a cada 15 minutos. “Tem uma grande vantagem na utilização dessa tecnologia e ela pode ser muito útil para descontaminar esses locais de risco”, avalia Ardenghi. De acordo com ele, os custos são um fator que favorecem a utilização do equipamento. “O custo é muito baixo, a hora do piloto e o produto, e uma empresa já fez uma doação considerável deste produto.”
Responsável pelo manuseio do equipamento, a SkyDrones utiliza um modelo Pelicano 2020. O projeto de desenvolvimento do produto desinfetante foi feito pela professora pesquisadora do Instituto de Química da UFRGS, Nadya Pesce da Silveira.

Drone que mede temperatura corporal a distância reforça combate ao novo coronavírus

Categoria: Lançamentos | 13.abril.2020

Um drone que mede a temperatura corporal a distância passou a ser utilizado para dar suporte a ações de combate ao novo coronavírus no estado. Através da tecnologia, pesquisadores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Instituto para Redução de Riscos e Desastres de Pernambuco podem identificar um grupo de pessoas com febre, um dos sintomas da doença Covid-19

“Funciona por meio de infravermelho. A gente consegue pegar as informações de infravermelho e consegue medir essa temperatura. Eu consigo diferenciar em um grupo quem está com a temperatura mais alta”, afirmou o pesquisador Paulo Marques.

Além da câmera térmica, o drone está equipado com um alto-falante. Quando encontra uma aglomeração de pessoas, ele dispara mensagens alertando o grupo sobre a necessidade de dispersão.

A estratégia já foi usada com sucesso pelos pesquisadores do Laboratório de Imunopatologia da UFPE (Lika), para combater a epidemia de cólera no Malawi, na África. Ainda nesta semana, ela deve ser colocada em ação nas comunidades no Recife que reúnem mais gente nas ruas.

Os dados coletados abastecem uma plataforma, ficando disponíveis para autoridades sanitárias e também para quem tem interesse em acompanhar os números. “On-line, no ar e navegável por qualquer pessoa da população. Não é uma experimentação de primeira viagem aqui. A única primeira viagem aqui é a Covid-19”, disse o cientista da Lika Jonas Albuquerque.

Essa plataforma oferece uma radiografia da Covid-19 que possibilita saber como é a distribuição dos casos confirmados em relação aos locais que têm mais gente nas ruas ou conforme a renda familiar, a idade, a temperatura, o número de mortes, de infectados e até a velocidade de propagação da doença.

“De certa forma, a partir do momento em que os gestores públicos recebem essas informações, eles podem traçar planos de ações pra minimizar esse processo de contaminação pela Covid-19”, declarou o coordenador do instituto Hernande Pereira.

iFood quer usar drone para delivery de comida sem cortar o entregador

Categoria: Lançamentos | 09.abril.2020

O iFood já faz entregas com motos, bicicleta, patinetes e até a pé. O maior aplicativo de delivery de comida do Brasil quer agora entregar refeições pelo ar. Em breve, usará drones para transportar encomendas de restaurantes até a casa de clientes. Mas não espere ver cenas como a de filmes futuristas em que aeronaves não tripuladas praticamente batem à porta das pessoas. O plano do iFood é que os drones percorram parte do caminho e os entregadores façam o resto do trabalho, afirmou a Tilt o CEO da empresa, Carlos Moyses.

Os veículos aéreos não tripulados (vants) serão usados para expandir o alcance do iFood a regiões que, pela distância, sejam pouco atrativas a entregas com motocicletas ou bicicletas. A operação está sendo desenhada para que as máquinas não substituam seres humanos, diz Moyses, mas para que trabalhem juntos. “Entregadores fazem parte do nosso dia a dia.” O executivo descreve como será a primeira operação com drones. Ainda em fase de teste, ela ocorrerá no shopping Iguatemi, de Campinas, em São Paulo. Para adotar os drones, o iFood trabalha em parceria com a SpeedBird, uma empresa que desenvolve sistemas aéreos para transporte de produtos sediada em Franca (SP).

Em contato com a Agência Nacional da Aviação Civil, as companhias traçaram duas rotas aéreas — elas são espécies de rodovias aéreas pelas quais aeronaves de todos os tamanhos podem trafegar. Uma dessas vias liga dois lados opostos do shopping. A outra, mais complexa, conecta o estabelecimento até um condomínio a 5 km de distância e passa por cima de uma região de floresta.

Na prática, vai funcionar assim: quando um morador do conjunto habitacional pedir pelo iFood algo a um restaurante do shopping, a comida será levada para o aeroporto de drone, que fica no topo do prédio comercial; de lá, a aeronave já abastecida decolará e irá até o condomínio, mas não viajará até a casa do cliente; pousará em uma área próxima a um ponto de concentração de entregadores; a partir dali, serão eles quem transportarão a comida até o destino final, ou seja, até a porta dos clientes.

O drone usado foi criado pela empresa francana, tem capacidade de carregar 2 kg, chega a 50 km/h e pode fazer sobrevoos automatizados — basta inserir as coordenadas do local de partida e de destino. É esse tipo de voo que o iFood espera executar: voos em que as ações dos drones são configuradas previamente, mas acompanhadas por pilotos que podem intervir a qualquer momento.

 

Vendedor de queijos aposta em entrega com drone e ‘karaokeijo’ para atrair clientes durante pandemia

Categoria: Lançamentos | 06.abril.2020

De porta em porta, Flávio Stabelli vende queijos há oito anos em São José dos Campos, no interior de São Paulo. Com a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus, o comerciante passou a encontrar portas fechadas. Com a precaução do isolamento social, vieram menos vendas. A ideia para driblar a crise surgiu de dois hobbies do empreendedor: fazer vídeos com drones e cantar.

Desde o início da quarentena ele passou a entregar queijos com drones para pequenas distâncias e também cantando em um ‘karaokê’, em que só ele canta, improvisado com um sistema de som dentro do carro usado para vender o alimento. É só o cliente pedir a música favorita, que tem delivery com trilha sonora

“A gente tem que se virar e inventar algo diferente, né? Comecei a compartilhar nas minhas redes sociais essas entregas e o pessoal passou a interagir mais. Aí virou minha propaganda. Um delivery mais alegre, diferente. Eu costumo dizer que se a pessoa não comprou o queijo, mas pelo menos se divertiu com a música ou com a entrega, já está valendo. Eu pude contribuir de alguma forma nesse momento difícil que enfrentamos”, explica Flávio.

Com o delivery diferente, o comerciante tem conseguido manter seu número de vendas em comparação ao período ‘pré-pandemia’. As precauções em tempos de coronavírus ele garante seguir à risca: muita higiene, cuidado, álcool em gel no carro e o respeito com as necessidades de cada cliente.

O uso do drone, que ele pilota com autorização emitida pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), passou a ser um elemento a mais para entregas sem contato físico com os clientes.

“A ideia do drone surgiu da necessidade do isolamento social. Mas, claro, eu faço voos bem simples e respeitando todas as regras. Não tenho uma tecnologia que me permita, por exemplo, entregar por toda São José com a facilidade de um drone. Não é essa a ideia. A ideia é mais na questão criativa mesmo, no lado divertido e sempre com todo cuidado do mundo”, detalha o comerciante.

‘Karaokeijo’

A ideia de fazer a entrega com som surgiu no palco: Flávio é vocalista de uma banda de pagode. O grupo Tudo Entre Amigos está parado desde o início da crise, com bares e restaurantes fechados. Então quando o cliente começou a perguntar sobre o próximo show, a saída encontrada foi começar a improvisar na entrega.

Os clientes têm se divertido com a novidade. Tem de música infantil da animação “Frozen” aos hits do pagode, sertanejo ou qualquer outro ritmo: a tática é agradar.

“O Flavinho é daqueles vendedores nato. Deu um baita ‘olé’ nessa crise toda e com ousadia e alegria conseguiu transformar seu negócio. Hoje, neste momento difícil que todos estão passando, ele não leva só queijo, mas também momentos de felicidade para casa das pessoas. Se preocupa em fazer entregas seguras e higienizadas e, além disso, consegue fazer de maneira irreverente cantando músicas e às vezes surpreende com as entregas de drone”, elogia o cliente Rodolfo Marcondes.

Informações: G1

CDL de Campo Grande lança campanha motivacional para o comércio

Categoria: Lançamentos | 03.abril.2020

Vindo de sucessivas crises econômicas, os varejistas foram perdendo sua capacidade de sobrevivência ao longo dos anos e agora, diante desta grave pandemia, se sentem abandonados e muitas vezes marginalizados, pois, sem alternativa, se veem obrigados a implorar pela abertura das portas, ainda que coloquem sua própria vida em risco. Já se ouve relatos de quadros de depressão, ansiedade, doenças e uma clara sensação de desvalorização.

Para mudar esse cenário, melhorar a autoestima e mostrar a importância dos varejistas, a CDL Campo Grande – Câmara de Dirigentes Lojistas criou um vídeo motivacional, onde demonstra a força e a coragem do varejista e a sua importância para o desenvolvimento da cidade.

O drone como ferramenta contra o novo coronavírus

Categoria: Lançamentos | 01.abril.2020

Uma iniciativa conjunta entre a Prefeitura de Porto Alegre, Pacto Alegre, Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e diversas empresas de inovação começou a testar o uso de drones pulverizadores para frear o avanço da Covid-19 na Capital.

Por enquanto, ainda não há previsão de adotar a pulverização de forma permanente, mas outros testes devem acontecer.

O primeiro teste, realizado na última terça-feira (24), aconteceu no Parque Harmonia. Um drone com capacidade de carregar até 10 litros de desinfetante, sobrevoou a área pulverizando produto desenvolvido à base de cloro.

“A vantagem dos drones é que são pequenos, mapeáveis, e sem pessoas expostas aos riscos”, explica o coordenador do Pacto Alegre, Luiz Carlos Pinto da Silva Filho.

O produto aplicado foi produzido exclusivamente para a ação por uma equipe coordenada pela professora pesquisadora e engenheira química do Instituto de Química da UFRGS, Nadya Pesce. Segundo ela, o estudo foi direcionado para encontrar um produto específico de saneamento de locais com circulação pública.

“A gente fez uma revisão bibliográfica e chegamos a conclusão que produtos à base de cloro teriam uma atividade interessante. Principalmente aqueles que se assemelham aos desinfetantes domésticos. Pois eles não liberam cloro gasoso ao ambiente”, lembra Nadya.

O objetivo da ação é que Porto Alegre saiba como operar a tecnologia, caso a cidade continue a registrar aumento no número de casos de coronavírus. A aeronave não tripulada seria usada em parques, áreas de difícil acesso, paradas de ônibus e locais com grande circulação.

Segundo o boletim do estado, divulgado na quinta-feira (26), o Rio Grande do Sul tem 190 casos confirmados de Covid-19, em 43 cidades.

Com informações: G1