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Drone deve integrar diversas plataformas para ampliar e melhorar uso na agricultura


Conectar tecnologias e saberes. Esse é o desafio dos veículos aéreos não tripulados, conhecidos como vants ou drones, num momento em que já não basta mais apenas captar as imagens das lavouras e processá-las. “É preciso integrar diversos dispositivos computacionais com as competências técnicas da agronomia e com o conhecimento do homem do campo. Assim, o produtor rural poderá fazer do drone uma ferramenta estratégica na tomada de decisões”.

A proposta é do pesquisador da Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), Lúcio André de Castro Jorge, frente às transformações da era digital, que permite a incorporação de tecnologias para otimizar o tempo de trabalho. “O drone já gera imagem, mas agora é necessário unir diversas plataformas avançadas de softwares com os saberes popular e acadêmico para obtenção de resultados mais satisfatórios”, diz.

De acordo com o pesquisador, as ferramentas para automatizar os processos, como a internet das coisas (IoT, na sigla em inglês), computação na nuvem, big data, inteligência artificial, entres outras deverão se integrar aos drones para ampliar a eficiência e gerar informações úteis ao produtor.

O drone é utilizado para captação de imagens aéreas multiespectrais e hiperespectrais, de alta resolução, com sensores infravermelho, capazes de identificar a variabilidade na lavoura para obtenção de retorno econômico e ambiental. Esses recursos permitem detectar pragas e doenças na lavoura, falhas nas plantações, déficit hídrico, entre outras informações estratégicas para o produtor rural.

(via embrapa)