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janeiro, 2020

O que fazer com drones que invadem sua propriedade?

Categoria: Lançamentos | 29.janeiro.2020

Drones são veículos não tripulados controlados à distância. Drones aéreos podem ter diversos fins: espionagem, patrulhamento, artilharia (como ocorreu recentemente no ataque ao general iraniano Soleimani, morto pelos EUA), tratamento da agricultura, inspeção de obras, recreação ou, simplesmente, fotografia e filmagem profissionais.

No Brasil, o uso dessas pequenas aeronaves não tripuladas é regulado pela ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) que, inclusive, publicou em maio de 2017 uma cartilha com orientações para usuários de drones. Explicou, de forma pormenorizada, o que pode ou não pode ser feito durante a operação desses equipamentos, cuidados e registros necessários para operá-los.

Drone invadindo a intimidade

Esse artigo NÃO procura abordar o que você, que tem ou pretende ter um drone, deve fazer para voar com seu gadget dentro da lei. A ideia aqui é discutir o assunto pelo ponto de vista de quem está em terra firme. Imagine que você está dentro de casa e tem sua intimidade violada por um drone, nitidamente, fazendo imagens não autorizadas da sua propriedade ou até mesmo suas e dos seus familiares.

Ora, nossa Constituição Federal assegura a inviolabilidade do domicílio. Trata-se de direito fundamental que busca preservar a intimidade e a privacidade do indivíduo e da sua família. Diz ainda nossa Lei Maior que são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.

É seu direito “capturar” ou “abater” esse drone?

Há um ditado popular que sugere que o seu direito acaba onde começa o dos outros. Isso envolve ética, valores morais, direitos e deveres previstos em lei e, sobretudo, bom senso.

Partindo da premissa de que o drone é um bem móvel, possui valor econômico, pertence a alguém que, eventualmente, pode se sentir prejudicado pela destruição do equipamento, não é lícito destruir a aeronave, pois, pode configurar crime de dano ou exercício arbitrário das próprias razões.

Aliás, eventual captura do drone pelo dono da casa pode vir a configurar furto, na medida em que seria subtração ou apropriação de coisa alheia móvel.

Além da implicação penal, se houver destruição ou danos ao drone o proprietário tem legitimidade para postular indenização pelos prejuízos sofridos.

Ou seja, ainda que passível de ser responsabilizado pelo dano moral inerente à violação da intimidade, o piloto do drone e infrator também é titular de direitos e deve ser respeitado como tal.

Então, o que fazer?

Abaixo trazemos duas dicas para resguardar sua privacidade e segurança:

1º) O uso dos drones é controlado pela ANAC. Então, na eventualidade de se constatar voo que esteja invadindo a privacidade, perturbando sua intimidade e da sua família, o melhor caminho é solicitar providências junto à ANAC que identificará o responsável pelo equipamento. Este ficará sujeito às sanções administrativas e cíveis decorrentes da sua infração.

2º) Já se o voo tiver cunho de espionagem ou indícios de que as imagens podem ser utilizadas para fins criminosos, como por exemplo, invasão de domicílio ou assalto, é prudente comunicar o fato à autoridade policial para as devidas providências.

Portanto, independentemente do objetivo do dono do drone que está sobrevoando a sua residência, saiba que agir no impulso destruindo ou capturando o equipamento poderá trazer problemas, como sanções cíveis e até criminais. Isso não o impedirá de fazer valer seus direitos violados pelo infeliz proprietário do drone invasor.

via: canaltech

Lançamentos de drones em 2020

Categoria: Lançamentos | 23.janeiro.2020

O ano de 2019 não trouxe muitas novidades relacionadas a novos drones. Isso ocorreu aparentemente em parte devido ao fato de que a legislação de drones em todo o mundo estava sendo atualizada para refletir as novas capacidades da tecnologia hoje.

Com a atualização das leis de drones da União Europeia que entrará em vigor em junho de 2020, a DJI agora está livre para fabricar produtos sem se preocupar com o fato de a nova legislação poder torná-los obsoletos.

Sistema visa evitar acidentes, um passo gigante para segurança de voos com drones

De acordo com informações recentes, a DJI está planejando lançar três novos drones em 2020. O primeiro deles, DJI Matrice 300, pode ser lançado já em fevereiro.

Aparentemente, alguns funcionários da DJI nos Estados Unidos viajaram para a China na semana passada para se preparar para o lançamento do Matrice 300. Este novo drone deve ser lançado antes do final de fevereiro e mais detalhes e especificações sobre ele podem ser divulgadas nas próximas semanas.

O segundo dos três novos drones é o DJI Mavic 3. Rumores anteriores diziam que ele seria lançado possivelmente no final de janeiro, mas parece que isso não se confirmou. O anúncio recente do Autel EVO II com suas especificações impressionantes pode ter resultado em uma mudança nos planos da DJI. A empresa agora parece estar trabalhando para melhorar as especificações do DJI Mavic Pro para torná-lo mais competitivo.

E por último, o DJI Mavic Air 2 pode ser o primeiro novo drone de consumo da DJI com ADS-B a ser lançado em 2020. Os receptores ADS-B são capazes de alertar os pilotos de drones sobre o tráfego aéreo, incluindo aviões e helicópteros. Isso torna a operação dos drones muito mais segura.

De acordo com o site DroneDJ, o DJI Mavic Air 2 terá um design melhor, uma duração da bateria um pouco mais longa, vídeo 4K de melhor qualidade e um processador Ambarella. Também poderemos ver novos motores, um ângulo de câmera ligeiramente melhorado e detecção de obstáculos em 360 graus.

Brasileiro bate recorde mundial de voo de longo alcance com drone

Categoria: Lançamentos | 22.janeiro.2020

Em 27 de dezembro, o paraense Eduardo Lirani decidiu colocar à prova um drone Fimi X8 SE, da Xiaomi. O teste foi bem-sucedido e trouxe o recorde mundial de voo de longo alcance para o Brasil. A distância percorrida pelo drone foi de 8,5 quilômetros – cerca de 3,5 quilômetros a mais do que o recomendado pelo fabricante.

O trajeto foi considerado apenas até onde o drone alcançou e o percurso de retorno não foi contabilizado para a obtenção do recorde. Caso o dispositivo não retornasse assim que o aviso de bateria fraca apareceu, Eduardo teria de procurá-lo caído em algum dos campos em que decidiu sobrevoar.

http://https://www.youtube.com/watch?v=Dx1_ARBIzoI&feature=emb_title

O interessante sobre o feito é que o piloto usou uma lata de cerveja de 350ml cortada ao meio como defletor. Os defletores foram utilizados para melhorar a captação do sinal refletido pelo drone para as antenas de controle.

drone utilizado foi apresentado ao público em dezembro de 2018. O Fimi X8 SE possui hélices retráteis e um design semelhante ao Mavic Air, da DJI. A autonomia recomendada pela criadora do dispositivo é de 33 minutos e até cinco quilômetros de distância do controle – Eduardo conseguiu um pouco mais do que isso.

Drones misteriosos nos EUA

Categoria: Lançamentos | 15.janeiro.2020

As noites têm sido misteriosas nos estados americanos de Colorado e Nebraska. Desde meados de dezembro, um grupo de drones tem voado em formação todas as noites, na mesma hora, sistematicamente. O mistério fica ainda maior, já que as autoridades locais afirmam que não são responsáveis pelas máquinas e que ainda estão investigando.

Para ajudar a assustar os moradores locais, os drones que sobrevoam a região possuem 1,82 de “altura”. Muito maiores que os equipamentos comuns. Os policiais ainda estimam que eles voam entre 60 e 91 metros. O grupo começa seu voo diário no começo da noite e fica no ar até perto das 22h. Segundo a polícia, apesar do mistério, os objetos não parecem ser maliciosos.

Jared Polis, governador do Colorado, falou na última quinta-feira (2) que o departamento de segurança pública não possui nenhuma informação sobre o incidente. A única coisa que sabe é que nenhum órgão do governo está envolvido com o caso, inclusive o Departamento de Defesa e a Administração Federal de Aviação.

O Colorado possui diversas empresas desenvolvedoras de drones, mas elas também afirmaram não serem as responsáveis pelos voos misteriosos. Essas fábricas eram as principais suspeitas pela polícia da região. “Eles não parecem estar fazendo nada que indicaria atividade criminal”, afirmou o xerife Thomas Elliott. Como no estado o espaço aéreo sobre as residências não é considerado como área da mesma, o voo dos drones não é classificado como invasão.

O principal alerta feito pelas autoridades é que atirar em drones é crime federal, além de eles serem equipamentos inflamáveis, o que pode causar incêndio caso forem derrubados. A instrução oficial é, quando avistar os objetos, avisar a polícia.

Autoridades locais e federais se reuniram no dia 30 para definir a linha investigativa que será usada. Uma hipótese levantada pelo jornal Colorado Springs News é de que os drones podem fazer parte de exercícios de combate a drones pela Força Aérea americana. Há uma base em Cheyenne, no estado de Wyoming, próximo a fronteira dos estados de Colorado e Nebraska, onde o enxame de drones é visto. Segundo o jornal, apesar de não assumir ser a dona dos drones, “ela também não nega”.

Via: UOL

Segurança residencial feita por um drone? Sim!

Categoria: Lançamentos | 13.janeiro.2020

Imagine um cenário no qual uma pessoa entra em seu quintal sem ser convidado. Talvez essa pessoa tenha entrado furtivamente pelo portão dos fundos, ou simplesmente pulado a cerca. Alguns segundo depois de entrar, o invasor ouve um som como o zumbido de um enxame de abelhas – e um drone desce do céu para capturá-lo em vídeo e fornecer uma visualização ao vivo de tudo o que o invasor faz. Este é o conceito por trás do Bee, da Sunflower Labs, um drone totalmente autônomo apresentado na CES 2020.

O Bee está equipado com sensores ultrassônicos para evitar colisões, GPS de precisão e uma câmera nítida que transmite tudo que o drone vê. O Bee decola automaticamente a partir de sua estação base, um dispositivo chamado The Hive (A Colmeia). A Colmeia não apenas recarrega a Abelha, mas também atua como o cérebro de todo o sistema. Foi construído com um formato de cone invertido para garantir que o drone pouse adequadamente sempre. Também garante que os pontos de carregamento estejam na posição correta para garantir uma carga eficiente.

Os sensores são chamados de Sunflowers (Girassóis) e contêm um conjunto de sensores de movimento e vibração que o Bee usa para responder à atividade. Os Girassóis são capazes de diferenciar pessoas, animais e carros, e exibirão um mapa de calor da atividade dentro do aplicativo em tempo real. Além da funcionalidade pretendida, os Girassóis também distribuem luz ao redor deles, e se parecem com luzes externas comuns. A maior desvantagem desses sensores é que eles exigem eletricidade, então os usuários devem passar cabos de energia subterrâneos pelo quintal.

O Bee é um drone residencial de segurança da casa. Ele pode pousar e navegar no quintal com precisão de até 30 centímetros. Os Girassóis e a Colmeia utilizam um sistema de avaliação de ameaças para determinar se deve ou não acionar o drone. Com o tempo, esse sistema aprende e melhora seu tempo de resposta, com base em sua atividade normal. Por exemplo, o Bee aprenderia a não responder às vibrações dentro da residência durante as horas em que o usuário está em casa.

Ele possui, aproximadamente, 15 minutos de observação, mas seu uso habitual não dura tanto tempo. A câmera de bordo também se volta para o centro de sua propriedade para proteger a privacidade dos vizinhos.

O Bee está disponível para pré-encomenda agora, por um depósito de US$ 999, com o preço base do sistema a partir de US$ 9.995. O valor final pode diferir com base nos níveis de customização.

US$ 64,2 milhões por unidade: Conheça drone usado em ataque dos EUA

Categoria: Lançamentos | 08.janeiro.2020

Embora os Estados Unidos tenham dado poucos detalhes sobre o drone usado no ataque que matou o general Qasem Soleimani, comandante da Força Quds, unidade especial dos Guardiões da Revolução Islâmica, do Irã, a imprensa americana o identificou como o MQ-9 Reaper.

A aeronave tem 20 metros de envergadura, 11 de largura e pesa mais de 2 toneladas. Trata-se de um aparato multi-missão armado, com um teto de voo médio, longo alcance e pilotagem remota, que é utilizada principalmente para a execução de alvos móveis, bem como um recurso de inteligência.

Fontes do Pentágono se recusaram a confirmar ou negar que esse modelo foi o usado para matar Soleimani e o vice-presidente das Forças de Mobilização Popular (FMP), milícia iraquiana majoritariamente xiita, Abu Mahdi al-Muhandis, em Bagdá, em uma estrada perto do aeroporto na capital iraquiana.

O MQ-9 Reaper foi projetado pela General Atomics Aeronautical Systems e entrou em operação em 2007, com um custo de US$ 64,2 milhões por unidade. Atualmente, a Força Aérea Americana conta com 93 desses drones na frota.

A aeronave, que pode ser dirigida a partir dos Estados Unidos por dois pilotos das Forças Armadas, tem um teto de voo de 15.240 metros de altura, um alcance de 1.850 quilômetros e atinge uma velocidade média de cruzeiro de 370 km/h.

Fonte: Jovem Pan