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março, 2023

Forças de Segurança Brasileiras adotam uso de drones

Categoria: Drones | 30.março.2023

O uso de drones pelas forças de segurança pode ter várias aplicações, desde a vigilância e monitoramento em áreas de difícil acesso até o apoio em operações de busca e resgate ou de combate ao crime. Eles foram adotados por 63% das 27 unidades da federação. É o que mostra a pesquisa da Escola de Direito do Rio de Janeiro, da Fundação Getulio Vargas (FGV Direito Rio) “Segurança Pública na era do Big Data: mapeamento e diagnóstico da implementação de novas tecnologias no combate à criminalidade”. O estudo foi divulgado nesta quarta-feira (29), no Rio de Janeiro.

O estudo resulta de análise de 2.412 reportagens e publicações de grande circulação no Brasil sobre o uso de tecnologias baseadas em dados pelas forças de segurança pública.

O levantamento indica que, logo após os drones, a ferramenta tecnológica com maior presença no país é a OCR (reconhecimento óptico de caracteres). A ferramenta está em uso em 44% das unidades da federação e muito usadas na leitura eletrônica de placas de carro, por exemplo.

Segundo a pesquisa, o reconhecimento facial está presente em 33% dos aparatos de segurança. Seguido das câmeras nos uniformes dos policiais, que já são usadas em 22% das forças de segurança. Já o policiamento preditivo é a aplicação de modelagem por computadores a dados criminais passados, de modo a predizer atividade criminal futura, utilizado em 7% dos estados.

O uso de drones pelas forças de segurança pode ter várias aplicações

Privacidade e Forças de Segurança

No entanto, o uso de drones por forças de segurança também pode gerar preocupações em relação à privacidade e aos direitos civis, especialmente se não houver uma regulamentação clara sobre o uso desses dispositivos.

Algumas das principais preocupações em relação ao uso de drones incluem o risco de vigilância excessiva, a coleta de dados pessoais sem o consentimento das pessoas envolvidas, e a possibilidade de uso inadequado ou ilegal dos drones.

Portanto, é importante que as forças de segurança utilizem drones de forma responsável. Além disso, as forças de segurança devem ser transparentes em relação ao uso de drones e estar abertas ao diálogo com a comunidade e com especialistas em privacidade e direitos civis.

DJI: Drones podem ser derrubados em pleno voo por falha de segurança

Categoria: Drones, Lançamentos, Notícias | 15.março.2023

Pesquisadores alemães especialistas em segurança virtual da Universidade de Bochum, em parceria com o CISPA (Centro Helmholtz de Segurança da Informação), identificaram falhas de segurança graves em drones da marca DJI. Entre as 16 falhas encontradas, 14 utilizavam o acesso dos operadores pelo smartphone e, potencialmente, poderiam dar ao invasor o poder de derrubar um drone em pleno voo. Segundos a pesquisa, as vulnerabilidades permitiam identificar as localizações de ambos piloto e drone, acessar dados sincronizados em nuvem e modificar credenciais de identificação do dispositivo.

Uma das medidas para a regulamentação de drones envolve o protocolo DroneID, que transmite informações em tempo real aos órgãos reguladores de tráfego aéreo. Entre esses dados estão as posições do usuário e do dispositivo, bem como credenciais de acesso e registro.

Ao realizar uma análise superficial de eventuais portas de entrada no sistema dos drones, os pesquisadores observaram que o protocolo em questão não estava encriptado. Utilizando práticas simples de engenharia reversa, era possível acessar todas essas informações. Além disso, também era possível explorar falhas de segurança via cookies de identificação nos fóruns da DJI. Por se tratar de um sistema de usuários integrados, este ataque dava aos hackers a possibilidade de assumir o controle das contas, e outras informações sigilosas.

DJI libera atualização com correções

Em ambos os casos, ganhava-se acesso remoto ao smartphone do operador e, por consequência, do drone. Isso permitia que ele fosse derrubá-lo em pleno voo. Ainda era possível alterar número de série do aparelho, disfarçando sua identidade, e burlar medidas de segurança que impedem que drones sobrevoem zonas restritas, como aeroportos e presídios. Anteriormente, a empresa já havia emitido pedido de atualização aos consumidores para reparar erros em visualização de mapas e melhor a precisão.

Por se tratarem de questões extremamente delicadas, os pesquisadores apresentaram o relatório completo de vulnerabilidades à DJI antes de publicarem a pesquisa. Em nota, a DJI afirmou que todas as falhas de segurança apontadas já foram corrigidas.