.

Telefone/WhatsApp: (67) 4042-7440

fevereiro, 2020

Folia de drone, app e realidade aumentada

Categoria: Lançamentos | 17.fevereiro.2020

Um “balé” de drones com luz laser, um aplicativo de realidade aumentada e equipamentos que permitem mapear a emoção dos foliões. Aos poucos, o carnaval de São Paulo adota ferramentas mais tecnológicas para se aproximar do público e aumentar a interatividade, tanto nos blocos quanto no sambódromo. O custo é, ao menos por enquanto, o maior impeditivo para a proposta se disseminar de forma mais generalizada. Por isso, iniciativas do tipo costumam envolver apoio ou patrocínio de empresas de tecnologia ou envolver desfiles com grande previsão de público.

É o caso do bloco dos DJs Jetlag e Malifoo, de música eletrônica. O desfile será amanhã em um grande trio elétrico, que os organizadores dizem ter o triplo do tamanho tradicional e traz laterais revestidas com telões de LED. “Vai ter bastante conteúdo visual, feito exclusivamente para acompanhar as músicas, sincronizado com efeitos pirotécnicos e fumaça”, conta Thiago Mansur, um dos DJs do Jetlag.

Em dois pontos do trajeto, dez drones vão realizar um “balé”, com lasers e pontos de iluminação. Além dos efeitos visuais, a própria exibição dos DJs utiliza tecnologia. “Temos músicas que são 100% criadas com sintetizadores, que a gente capta os sons com o microfone do celular, que o sax da música foi tocado em um programa de instrumento virtual”, diz Mansur. “A tecnologia é essencial.”

Já o Chucrute Zaidan, que desfila hoje, aposta em tecnologia desde o primeiro desfile, em 2016. “No carnaval, a tecnologia ainda é muito ausente, ainda mais nos blocos. E ela pode transformar de fato a folia”, alega Giliardi Pires, idealizador do bloco e empresário da área, que será acompanhado por 12 drones, que farão o monitoramento do público, a fim de “mediar o entusiasmo” dos foliões. O custo estimado é de R$ 19 mil.

Sambódromo

Fantasias com luzes de LED e um drone transformado na águia da Portela estão entre os recursos tecnológicos já empregados no carnaval do Rio. Em São Paulo, investimentos semelhantes eram menos comuns até meados do ano passado, quando um grupo de pesquisadores e empresários se uniu para transformar um livro sobre a 4.ª Revolução Industrial (ou Indústria 4.0) em um enredo de escola de samba. O resultado estará no desfile Tempos Modernos, da Rosas de Ouro.

A ideia foi discutida durante uma disciplina de pós-graduação da Escola Politécnica da USP, que buscava uma forma de popularizar os conceitos e ideias discutidas no livro Automação & Sociedade: Quarta Revolução Industrial, um Olhar para o Brasil. “O livro teve um interesse baixo, e passamos a nos questionar ‘como comunicar isso para a sociedade?’”, lembra Elcio Brito, pós-doutorado na USP e sócio de uma empresa de tecnologia. Após definir o carnaval como alternativa para tratar o tema, o grupo firmou parcerias com empresas e faculdades, chegando a uma das patrocinadoras da Rosas de Ouro.

Brito lembra que a primeira proposta foi negada pela escola, porque a “tecnologia não emocionava”, o que começou a ser resolvido após a criação de um mascote, o robô ROXP4, que guia a narrativa. Segundo ele, cerca de 200 pesquisadores envolvidos participaram do desenvolvimento do enredo. Uma equipe do Centro Universitário FEI auxiliou, por exemplo, na modelagem em 3D e em recursos de realidade aumentada dos carros alegóricos. Já o Instituto Mauá criou uma pulseira eletrônica para monitorar as reações de integrantes da escola e espectadores.

O desfile terá ainda uma ala com monociclos elétricos, fantasias com QRCode e um aplicativo que permitirá customizar os carros alegóricos de forma virtual e fazer selfies com um filtro que simula um look carnavalesco, dentre outras funções. “Será um case de referência, até por envolver algo praticamente artesanal, que é o carnaval.”

O vice-presidente da Rosas de Ouro, Osmar Costa, comenta que a modelagem dos carros em 3D, por exemplo, permitiu antecipar possíveis problemas. “O carnaval sofreu várias revoluções. Antigamente, todo mundo era comandado por um apito. As coisas foram acompanhando o crescimento do carnaval, com o rádio comunicador, as gravações de imagens para corrigir erros, a transmissão quase em tempo real – além das próprias revoluções tecnológicas em relação à parte musical ou até sonorização”, compara. “Algumas coisas desse desfile vão deixar um legado. Outras são mais difíceis, porque o acesso é oneroso. Nesse momento, temos a oportunidade de um auxílio luxuoso.”

Segurança do carnaval

O governo do Estado utilizará 50 drones para fazer o monitoramento, além de instalar câmeras de reconhecimento facial. Já a Prefeitura terá quatro drones para “visualizar possíveis conflitos” e auxiliar no monitoramento de trânsito. Além disso, os laboratórios digitais da rede Fab Lab Livre SP realizarão oficinas aplicadas ao carnaval, como de criação de adereços e máscaras com corte a laser, por exemplo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 

Fonte: IstoÉ

A profissão de piloto de drones em lavouras no Brasil

Categoria: Lançamentos | 12.fevereiro.2020

De acordo com dados recentes, o uso de drones no Brasil para aplicação de defensivos agrícolas de origem química e biológica em lavouras vem aumentando. Os motivos para isso incluem a agilização dos trabalhos e o acesso a locais mais difíceis.

Segundo o engenheiro agrônomo Márion Henry Ribeiro Dantas, embora os drones tenham chegado há pouco tempo, eles formam bem aceitos pelos produtores e a demanda por este tipo de serviço vem apresentando um bom crescimento.

O uso de drones possibilita a pulverização em áreas onde não seria possível entrar com um trator, por exemplo. Outro cenário de uso envolve áreas onde é necessário fazer uma pulverização direcionada que não seria possível com um avião.

Outro fator importante sobre o uso de drones é a segurança, já que quase não há contato do piloto do drone com o produto utilizado e a pulverização mais direcionada reduz o risco do produto se espalhar com o vento.

Para produtores interessados na adoção de drones para pulverização, o engenheiro agrônomo recomenda que eles procurem por empresas regulamentadas e com experiência na área. Elas também devem ter pilotos registrados na ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil) e seus drones também devem ser regulamentados. Outra opção mencionada por ele é a aquisição do equipamento e a qualificação da mão de obra na fazenda onde ele será utilizado.

Quem estiver interessado em ser piloto de drones deve procurar por cursos e treinamentos com foco em seu uso na agricultura, como a aplicação de defensivos agrícolas. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT), por exemplo, já oferece este tipo de treinamento.

Com o crescimento do mercado para pilotos deste tipo de equipamento, a variação dos salários vai de R$ 1,5 mil até R$ 12 mil por mês na região central do Brasil – dependendo do tipo do drone e das aplicações.

Fonte: Canal Rural

Coronavírus pode popularizar as entregas com drone pelo mundo

Categoria: Lançamentos | 07.fevereiro.2020

novo coronavírus já é considerado uma emergência em escala mundial e uma das áreas que está sendo prejudicada pelo medo de contágio são as entregas de empresas como a Alibaba. Nesse contexto, um serviço que pode se popularizar são as entregas de drone, que se apresentam como uma solução para reduzir o contato humano.

Várias empresas de varejo e comércio eletrônico – Amazon, Wing Aviation, ZipLine, etc. –  vêm experimentando drones para entregar seus produtos aos clientes. Porém, a burocracia envolvida na regulamentação dessas naves vem impedindo que esse tipo de serviço se desenvolva em alguns países. Com a crise do coronavírus, é possível a aprovação dos governos e os investimentos em drones acelerem pelo mundo.

De acordo com a Reuters, uma situação parecida aconteceu em 2003, quando as compras online aumentaram muito na China devido ao surto de SARS. Lojas físicas e fábricas fecharam ou interromperam as atividades na época, assim como está acontecendo agora com grandes empresas – Xiaomi, Apple e DJI, por exemplo. A Alibaba e a Meituan Dianping também estão oferecendo “entregas sem contato” a quem comprar seus produtos, sistema em que os correios deixam os pacotes nos locais de coleta definidos.

Na China, os feriados do Ano Novo Lunar foram extendidos e o governo interrompeu qualquer viagem turística dentro ou fora do país. Em comparação com as festividades do ano passado, as entregas postais aumentaram bastante no país devido ao medo de o vírus se espalhar ainda mais.

Pentágono desenvolve drone que usa rede para capturar drones suspeitos

Categoria: Lançamentos | 04.fevereiro.2020

O Pentágono tem permissão para atirar em drones que estejam voando e sejam considerados uma ameaça, mas não para por aí. O Departamento de Defesa (DoD) assinou um acordo com a Fortem Technologies para colocar no ar o que a empresa chama de Drone Hunter, um drone equipado com inteligência artificial que pode perseguir, capturar e recuperar drones não autorizados usando uma rede.

O Drone Hunter rastreia intrusos usando um sistema de radar próprio. Quando ele detecta algo dentro do alcance, uma rede é lançada para capturar a ameaça. De acordo com o site Defense One, o Pentágono está gastando milhões no sistema.

Capturar os drones oferece alguns benefícios na parte de investigação. A ideia da rede significa que o drone não vai atingir ninguém, ao contrário da ideia de atirar no dispositivo. Além disso, é possível investigar sua origem caso os componentes estejam intactos.

O Departamento de Defesa também adquiriu outros produtos da Fortem, como a SkyDome Network, que pode monitorar um ambiente para procurar drones não autorizados e distingui-los de outros objetos voadores. Se o sistema identificar um drone que pode representar uma ameaça, ele pode notificar o Pentágono ou controlar o Drone Hunter de forma autônoma.

Atualmente, os drones podem representar ameaças para aeroportos movimentados. Um sistema como esse poderia potencialmente proteger o espaço aéreo desses locais contra interrupções. No então, o Drone Hunter não é a única solução.

O Reino Unido trabalha em um sistema de lasers de energia que podem ser disparados contra drones e mísseis. O aeroporto de Heathrow, em Londres, introduziu um sistema chamado “Counter Drone” para detectar e rastrear drones não autorizados.

Via: Engadget