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novembro, 2019

Indústria de drones deve valer um total de US$ 1,5 trilhão em 2040

Categoria: Lançamentos | 26.novembro.2019

indústria dos drones deverá continuar o seu crescimento acentuado durante as próximas décadas, com a firma especializada em análise de mercado Morgan Stanley prevendo que o segmento de drones alcançará um valor total de US$ 1,5 trilhão (R$ 6,3 trilhões) em 2040. Além disso, os analistas da empresa também apontam que as aeronaves não tripuladas vão movimentar US$ 100 bilhões em 2020.

Ou seja, isso significa que a indústria de drones tem o potencial para aumentar de tamanho em 15 vezes nos próximos 20 anos. Muito disso se deve aos novos usos que estão só agora sendo desenvolvidos para esse tipo de aeronave, incluindo dentro de serviços militares de emergência e até no segmento do transporte privado.

“A indústria de drones deverá atingir US$ 100 bilhões no mundo inteiro em 2020 com aplicações militares representando a maior fatia de mercado com US$ 70 bilhões. Os drones de consumidores deverão representar US$ 17 bilhões enquanto empresas e diversos governos representam os últimos US$ 13 bilhões”.

Segundo especialistas entrevistados pela rede de TV CNBC, a expectativa é de que o uso de drones irá crescer em todos os três segmentos. Ao mesmo tempo, os custos de produção deverão diminuir e a tecnologia por trás desses drones deverá se tornar cada vez mais sofisticadas. Para os consumidores domésticos, o principal uso desse tipo de drone está em drones compactos para fotografia recreativa.

Já para a área comercial, os drones são usados em setores como transporte, agricultura, construção e até para regastes em desastres. Na aviação, os drones podem facilitar as inspeções de segurança a partir do uso das suas câmeras para verificar áreas de difícil alcance.

Para completar, tem ainda o uso militar das aeronaves não tripuladas. Nesse segmento, as forças armadas de diferentes países podem usar os gadgets para espionagem, para avaliar a situação da batalha, para ganhar vantagens táticas em confrontos e até para atirar em alvos.

Via: Drone DJ

Drone: Por que um único dispositivo consegue afetar voos em um aeroporto?

Categoria: Lançamentos | 19.novembro.2019

Para algumas pessoas, o termo “drone” traz à mente imagens de ataque aéreos – mas os sofisticados veículos aéreos não tripulados usados no campo de batalha são muito diferentes daqueles que levaram à paralisação dos aeroportos.

A maioria dos aparelhos voadores é, na verdade, composta por pequenos mini-cópteros manejados por controle remoto e muito usados por fotógrafos e aeromodelistas.

Esses pequenos aparelhos hoje se tornaram muito comuns e caíram no gosto do público, podendo ser comprados em qualquer loja de eletrônicos. Em geral, os preços podem ir de R$ 400 a mais de R$ 50 mil.

Drones também têm sido cada vez mais usados pela indústria, a exemplo dos segmentos de construção e de varejo.

Qual é o dano que um drone pode causar a um avião?

Em outubro de 2017, um drone colidiu com uma aeronave comercial no Canadá, atingindo uma das asas. Apesar do pequeno dano, o avião pousou em segurança.

Pesquisas sobre danos de drones a aviões ainda são restritas, mas diversas instituições testaram uma variedade de cenários e cada um parecia ter uma conclusão diferente.

Testes conduzidos na Universidade de Dayton, nos Estados Unidos, simularam uma colisão no ar entre um drone de 1kg e uma aeronave comercial viajando a 383 km/h e o resultado parecia não ser grave: a nave sofreria poucos danos.

Outra pesquisa da Aliança para Segurança de Sistemas Não-Tripulados com a Autoridade Federal de Aviação dos EUA sugeriu que drones poderiam infligir mais dano que uma eventual colisão da aeronave com pássaros. Além disso, as baterias de lítio que são usadas nos drones podem não ser destruídas com o impacto e acabar grudadas na superfície do avião, gerando um risco potencial de fogo.

O especialista em robótica Ravi Vaidyanathan, do Imperial College em Londres, disse à BBC que a ameaça de drones a aeronaves é pequena, mas não pode ser ignorada.

“A probabilidade de uma colisão é pequena, mas um drone poderia ser dragado por uma turbina [como é conhecido popularmente o motor]”, afirma. “Um drone de mais de 2kg poderia quebrar o vidro da cabine para alguns tipos de aeronaves.”

“Um drone parece frágil, mas a bateria é forte, e se você comparar um drone e um pássaro, o primeiro pode ser mais perigoso se passar pela turbina ou atingir a fuselagem”, afirma Martin Lanni, presidente da empresa de segurança aérea Quantum Aviation.

De acordo com as autoridades britânicas de aviação, houve 92 episódios de aviões e drones quase colidindo em 2017.

No Brasil, segundo a FAB (Força Aérea Brasileira), o número de avistamentos – quando um avião detecta um drone e avisa a torre para garantir a segurança – foi de 15 em 2017, 18 em 2018 e um em 2019.

Como os aeroportos podem se proteger?

No Brasil, as regras da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) determinam que drones não podem chegar a menos de 5,4 km de um aeroporto, se estiverem voando a uma altura de até 30 metros.

Para voos mais altos, os drones precisam manter uma distância de pelo menos 9 km.

No Reino Unido, o limite é menor: é ilegal voar com um drone a menos de 1 km do aeroporto. Também é proibido voar acima de 120 metros de altura.

Especialistas afirmam que essa legislação pode ser pouco efetiva, pois aeronaves em procedimento de pouso podem voar abaixo de 120 metros.

E, claro, pessoas mal intencionadas podem simplesmente não respeitar a legislação – e podem ser responsabilizadas judicialmente por causa disso tanto, no Reino Unido quanto no Brasil.

Alguns sistemas são capazes de bloquear os sinais de rádio usados pelo controle remoto dos drones e já foram testados em algumas prisões, onde drones já foram usados para entregar contrabandos.

Também existem algumas opções mais sofisticadas – e caras – que usam radares, detectores de radio-frequência e câmeras para detectar drones próximos e descobrir de onde eles vêm (ou de onde são controlados).

Esse tipo de sistema é capaz de fazer uma interferência para um drone “pifar”, mas isso pode ser arriscado.

Em teoria, os drones deveriam ter um sistema capaz de fazer com que voltassem para onde vieram ou pousassem com segurança – mas isso nao é garantido.

“O que não queremos é um monte de drones caindo do céu”, diz Lanni.

Alguns softwares de controle de drones têm informações sobre localização de aeroportos e impedem que os aparelhos funcionem próximo a esses locais.

A DJI, uma das principais produtoras de drones do mundo, introduziu em 2013 um sistema de “geo-cerca” que impede que eles voem em zonas restritas em todos os seus produtos.

Como pegar um drone?

Se interferência ou “geo-cercas” não funcionarem, há algumas opções mais radicais para derrubar os aparelhos.

As autoridades francesas já fizeram uma demonstração de como é possível usar um drone equipado com uma rede para capturar outro drone.

Lasers também são uma opção. Tanto os EUA quanto a China já fizeram testes com lasers antidrone, que conseguem atirar em um aparelho poucos segundos depois de localizá-lo.

As autoridades britânicas estão investigando os dois casos de drones que atrapalharam o funcionamento dos aeroportos de Gatwick e de Heathrow.

Para Iain Gray, diretor de estudos aeroespaciais da Universidade de Cranfield, qualquer que seja o resultado das investigações, a partir de agora os aeroportos serão forçados a levar mais a sério o potencial risco de segurança e funcionamento oferecido pelos drones.

“Os aeroportos estão cientes do problema e querem trabalhar próximo à academia para ajudar a criar a tecnologia necessária (para lidar com essa questão) no futuro”, disse ele à BBC News.

*BBC News

Anac abre consulta pública para rever regras de uso dos drones no país

Categoria: Lançamentos | 13.novembro.2019

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) quer rever as regras de uso de aeronaves não tripuladas no país, os chamados drones. Na última terça-feira (5), a agência reguladora abriu consulta pública para colher sugestões e propostas da sociedade para mudanças na legislação atual, em vigência há mais de dois anos. As contribuições serão recebidas até 5 de fevereiro de 2020.

Dados de julho deste ano, mostram que cerca de 70 mil drones estão cadastrados no sistema da Anac, sendo 44 mil para uso recreativo e 25 mil para uso profissional.

A Anac disse que identificou a necessidade de rediscutir o Regulamento Brasileiro de Aviação Civil Especial nº 94 (RBAC-E nº 94), que trata dos requisitos gerais para este tipo de aeronaves não tripuladas, em razão do “desenvolvimento da aviação não tripulada e a proliferação dessa tecnologia em diversos setores”.

Entre os pontos em debate está a revisão dos critérios para a concessão de licenças e habilitações de pilotos para a aviação remota. A medida permitirá o uso de equipamentos acima de 400 pés (120m) do nível do solo e operações além da linha de visão visual (BVLOS).

A legislação atual é que determina a necessidade de habilitação de piloto para as operações com aeronaves não tripuladas RPA das classes 1 (peso máximo de decolagem de mais de 150 kg), 2 (mais de 25 kg e até 150 kg) ou da classe 3 (até 25 Kg) que pretendam voar acima de 400 pés.

As contribuições serão recebidas eletronicamente, por meio da plataforma AUDPUB, disponibilizada no portal da ANAC.

Drone é utilizado em investigações policiais

Categoria: Lançamentos | 08.novembro.2019

Equipamentos digitais pertencentes ao NN (Núcleo de Narcóticos) do Denarc (Departamento de Narcóticos) da PCRR (Polícia Civil de Roraima), obtidos por meio do edital para seleção de projetos sociais da Vepema (Vara de Penas e Medidas Alternativas), do TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima) em 2017, serão expostos na tarde deste sábado, 09, na Praça Velia Coutinho.

A máquina fotográfica digital e o drone utilizados pelo NN foram adquiridos ao preço de R$ 8.475,06. 25, por meio da Vepema. Conforme o delegado Fernando Olegário, titular do Denarc, o equipamento tem sido utilizado quase que diariamente em inúmeras investigações da PCRR de combate às drogas no Estado.

“É impossível precisar em quantas operações já utilizamos o drone e a câmera desde que foram adquiridos. Mas posso afirmar, sem a menor dúvida, de que o drone tem sido de extrema importância para as investigações”, ressaltou Olegário

O evento, coordenado pelo TJRR (Tribunal de Justiça de Roraima), será aberto ao público e terá outros projetos expostos. A ação é uma forma de prestar contas com a sociedade, vez que a verba é derivada dos valores recebidos de transações penais, suspensão condicional do processo e de sentença condenatória no âmbito da Comarca de Boa Vista.

IML – Neste ano de 2019, o IML (Instituto Médico Legal) também foi contemplado com um alvará no valor de R$ 10.818,09 para investimentos na Sala Lilás. De acordo com a diretora do IML, Marcela Campelo, o dinheiro será aplicado no acolhimento às vítimas de violência atendidas na Sala Lilás, local que garante a privacidade dessas pessoas.

“Com esse recurso, vamos conseguir proporcionar um melhor conforto às vítimas que atendemos, sejam crianças, mulheres ou público LGBT. A ideia é investir no ambiente para humanizar ainda mais o acolhimento”, ressaltou a diretora.

(fonte: Folha de Boa Vista)

EUA proíbe uso de seus drones fabricados na China

Categoria: Lançamentos | 04.novembro.2019

O Departamento de Interior dos Estados Unidos proibiu o voo de seus drones fabricados na China ou com componentes chineses, dispositivos que, segundo Washington, podem representar um risco à segurança nacional.

O secretário David Bernhardt “revisa o programa de drones” do departamento e “ordenou que os drones fabricados na China ou com componentes chineses sejam proibidos de voar”, explicou um porta-voz em comunicado nesta quinta-feira.

O Departamento de Interior possui 810 drones: 786 fabricados na China e 24 nos Estados Unidos com peças chinas.

A empresa chinesa DJI é líder desta tecnologia, com 70% do mercado mundial.

O Ministério de Relações Exteriores chinês informou nesta sexta que ainda buscava “uma maior compreensão da situação”, mas pediu para os Estados Unidos criarem um “entorno não discriminatório para empresas chinesas”.

“Pedimos aos Estados Unidos que deixem de abusar do conceito de segurança nacional, deixem de exagerar a chamada ‘ameaça da China’ e deixem de oprimir as empresas chinesas sem razão”, disse o porta-voz do ministério chinês, Geng Shuang, em coletiva de imprensa.

A diretriz não afeta os aparelhos “atualmente utilizados para emergências, como o combate a incêndios, as operações de resgate, as catástrofes naturais que possam colocar vidas e propriedades em risco”.

“Estamos muito decepcionados”, disse à AFP uma porta-voz da DJI, acrescentando que a empresa não tem mais comentários por ora.

O governo Trump já proibiu empresas americanas de vender artigos tecnológicos da chinesa Huawei.

fonte: Estado de Minas

O uso de drone no combate a incêndios

Categoria: Lançamentos | 01.novembro.2019

Em várias estradas do país, o perigo tem cor cinzenta. É muita fumaça na pista. No interior de Goiás, uma mulher morreu quando o motorista do carro em que ela estava parou no meio da rodovia. Um caminhão que vinha logo atrás bateu em cheio. “Devido à fumaça, não percebeu o carro e acabou colidindo na traseira do outro veículo”, explica o perito.

Nesta época a preocupação aumenta porque tem mais vento, a vegetação está mais seca e a umidade relativa do ar, mais baixa. E, em 2019, o número de queimadas aumentou 30% em relação ao mesmo período em 2018. O último incêndio destruiu 40% da área de um parque ecológico em Goiânia.

Para evitar o que já aconteceu no local, desta vez os bombeiros estão usando drones para monitorar todo o parque; seis vezes por dia o equipamento levanta voo. Se alguma fumaça for avistada, as equipes por terra seguem imediatamente para o local, para impedir que o fogo se espalhe.

“À medida que a gente consegue chegar mais rápido no incêndio, nós vamos economizar tempo e recursos financeiros, que é o pessoal empregado e também o maquinário”, diz o major Éberson Holanda, do Corpo de Bombeiros de Goiás.

O parque é gigante. Só o drone para enxergar tudo. A doutora em ciências ambientais Hélida Ferreira da Cunha diz que o fogo, ainda por cima, é desnecessário: “A gente não precisa jogar o cigarro aceso pela janela do carro, a gente não precisa queimar lixo, a gente não precisa queimar o lote baldio. A gente não precisa fazer fogo, porque o fogo é um risco de morte, não só para as espécies animais e vegetais, mas um risco para a gente também”.

fonte: G1