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O uso de drone no combate a incêndios


Em várias estradas do país, o perigo tem cor cinzenta. É muita fumaça na pista. No interior de Goiás, uma mulher morreu quando o motorista do carro em que ela estava parou no meio da rodovia. Um caminhão que vinha logo atrás bateu em cheio. “Devido à fumaça, não percebeu o carro e acabou colidindo na traseira do outro veículo”, explica o perito.

Nesta época a preocupação aumenta porque tem mais vento, a vegetação está mais seca e a umidade relativa do ar, mais baixa. E, em 2019, o número de queimadas aumentou 30% em relação ao mesmo período em 2018. O último incêndio destruiu 40% da área de um parque ecológico em Goiânia.

Para evitar o que já aconteceu no local, desta vez os bombeiros estão usando drones para monitorar todo o parque; seis vezes por dia o equipamento levanta voo. Se alguma fumaça for avistada, as equipes por terra seguem imediatamente para o local, para impedir que o fogo se espalhe.

“À medida que a gente consegue chegar mais rápido no incêndio, nós vamos economizar tempo e recursos financeiros, que é o pessoal empregado e também o maquinário”, diz o major Éberson Holanda, do Corpo de Bombeiros de Goiás.

O parque é gigante. Só o drone para enxergar tudo. A doutora em ciências ambientais Hélida Ferreira da Cunha diz que o fogo, ainda por cima, é desnecessário: “A gente não precisa jogar o cigarro aceso pela janela do carro, a gente não precisa queimar lixo, a gente não precisa queimar o lote baldio. A gente não precisa fazer fogo, porque o fogo é um risco de morte, não só para as espécies animais e vegetais, mas um risco para a gente também”.

fonte: G1